segunda-feira, 11 de abril de 2011


“Quando tinha seis anos, gostava de me deitar com uma amiguinha só para sentir o cheiro do cabelo dela. Namorei homens, tive filho e pode ser que um dia volte a namorar rapazes. No momento estou desencantada. Não acho que eles sejam confiáveis.Quando resolvi namorar uma mulher, fui direto para as páginas de anúncio da Internet. Foi a primeira escolha. Cheguei a conhecer uma menina que não queria um relacionamento, pois ela já tinha namorado. O curioso é que muitos homens retornaram meu anúncio. Eles não se conformam, acham que é falta de uma figura masculina. Estava preocupada comigo mesma porque perdi completamente o interesse sexual até encontrar uma mulher que me fez tremer toda. Relação com mulher é mais completa. Ela é mais companheira, amiga, amante. Ri com você, chora com você. A mulher se permite experimentar mais. Essa coisa de separar amor e sexo, que os homens sempre souberam fazer, é uma descoberta recente para mulheres como eu. No final das contas, eu não quero que me julguem. Sou missionária de minhas idéias e se no meio do caminho descubro que aquilo não me interessa mais, mudo meu percurso sem a menor culpa.”
Raíssa do Amaral, de 22 anos, secretária

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